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Posts Tagged ‘Alberto Joao Jardim’

PS protege bode expiatório

Posted by Vitor Oliveira em Julho 17, 2009

Não percebo o motivo de tanto falatório em torno das declarações de Alberto João Jardim. No meu ver, as declarações foram descabidas, mas não sei até que ponto se poderão considerar absurdas.

O Comunismo em Portugal sempre teve um aspecto histórico importante, muitas das lutas travadas tiveram a ajuda do PCP. No entanto é preciso ter em atenção que as batalhas travadas pelos Comunistas, nomeadamente no norte Europeu conduziram, tal como o Fascismo, a milhares de mortes.

Algo que me deixou indignado, mais do que as declarações de Alberto João Jardim, já que não esqueço as suas ligações e a sua vertente anti-democrática na maior parte das suas declarações, foi assistir no programa Corredor do Poder, à incapacidade de uma deputada Comunista em responder às seguintes questões:

-“Cuba é uma democracia?”
-“A Coreia do norte é uma democracia, e acarreta algum perigo internacional?”
-“Se o PCP tivesse maioria parlamentar, alteraria a Constituição para que todos tivessem de seguir uma política de esquerda?”

Acho estranho o PS, um partido que se serviu do PCP como bode expiatório para todas as manifestações e problemas que aconteceram nos últimos tempos ao partido estar agora a condenar uma interpretação da Constituição. Certa ou errada, não passa de uma interpretação.

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O partido de Jardim

Posted by Minerva em Agosto 17, 2008

“Partido Social Federalista” (PSF). Seria assim o partido ideal de Alberto Joao Jardim:

  1. uma “oposiçao a sério”. Isto é, a verdadeira (a única!) oposiçao ao Governo. Atençao restantes partidos, excepto PCP: podem fazer as malas e ir embora. (Ora, se esta oposiçao a sério – PSF – se torna Governo, voltamos ao inicio: deixa novamente de haver verdadeira oposiçao. Haverá, por conseguinte, o verdadeiro Governo? )
  2. um partido anti-jacobinismo lisboeta. Como é óbvio, há duas maneiras de o PSF assumir este ponto: ou espalha o dito jacobinismo alfacinha ao resto do país (o que me parece improvável, porém mais fácil), ou extermina os jacobinos da capital. Resta esperar para saber, mas o que é certo é que Jardim quer, à luz duma doutrina distributiva, descentralizar o poder de Lisboa e quem sabe, levá-lo até à Madeira…
  3. um partido anti-“rame-rame”. Porque Jardim nao quer ver o país nesta pasmaceira. Quer acçao, movimento. E faz muito bem, pois nao tarda nada e liga-se a AR TV para adormecer as criancinhas (poucas que há em Portugal) e os paizinhos, já agora…

Mas o partido ideal de Jardim nao passa disso mesmo: de uma ideia. Mesmo assim, um viva a Jardim pela sua coragem em querer dinamizar a nossa política.

“Sempre que um homem sonha, o mundo pula e avança”

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