Afinal haverá consenso político quanto à escolha do novo provedor de Justiça. Uma anuência obrigatória pois o PS, ainda em clima de caturrice, garantiu que “Sem garantia segura de aprovação o nome de Jorge Miranda não vai a votos”. Ou seja o nome do catedrático só será apresentado à assembleia após uma concertação política que assegure dois terços dos votos. Afinal as declarações de Nascimento Rodrigues, ex-provedor de Justiça, tiveram impacto junto dos socialistas.
Acho bem que exista unanimidade num cargo tão importante para o país. Ao contrário de outros provedores, tal como o provedor do Trabalho Temporário, Vitalino Canas, que além de acumular cargos de forma inconstitucional ainda não percebi para que serve, o provedor de Justiça assumiu bastante importância para os Portugueses.